Que a paz e benção de Deus estejam com vocês !!!
É com grande prazer que escrevo pela primeira vez um pouco sobre a minha descoberta do Islam !
Eu sou Maryam, tenho 27 anos. Nasci e cresci como católica ("católica play"*). Frequentei a igreja por todo esse tempo, muitas vezes por obrigação mesmo. Até depois da adolescência, nunca quis me casar, ter filhos, era uma feminista extrema... Comecei a participar em um grupo de jovens que frequentavam a igreja, onde na verdade infelizmente em matéria de religião, em nada me acrescentou, devido a várias coisas erradas que presenciei e vi alguns saírem do bom caminho. Já fora do grupo de jovens e depois de muitos anos, comecei a me interessar muito em aprender sobre Deus e tinha muita admiração pela Virgem Maria, por quem minha mãe sempre foi muito devota. Comecei a ler livros relacionados a religião e a Bíblia.
Nessa fase, devido aos novos conhecimentos que obtive através de leituras, decidi a pelo menos tentar me comportar mais como uma católica que se preze e não seguir mais os maus exemplos que alguns não se importavam em ser. Parei de ler horóscopos (coisa que gostava muito!), não joguei mais em loterias (não que fosse jogadora assídua mas já havia jogado algumas vezes), desisti de fazer uma tatuagem por ter descoberto que era proibido por Deus pois nosso corpo não nos pertence, entre outras coisas. Cheguei a pensar em ser freira ou me dedicar a ajuda humanitária em algum lugar embora não tenha comentado isso com meus familiares mas acabei desistindo da idéia pois achava que não era esse meu caminho. Mas estranhamente eu pressentia que algo diferente iría acontecer em minha vida.
Nessa fase, devido aos novos conhecimentos que obtive através de leituras, decidi a pelo menos tentar me comportar mais como uma católica que se preze e não seguir mais os maus exemplos que alguns não se importavam em ser. Parei de ler horóscopos (coisa que gostava muito!), não joguei mais em loterias (não que fosse jogadora assídua mas já havia jogado algumas vezes), desisti de fazer uma tatuagem por ter descoberto que era proibido por Deus pois nosso corpo não nos pertence, entre outras coisas. Cheguei a pensar em ser freira ou me dedicar a ajuda humanitária em algum lugar embora não tenha comentado isso com meus familiares mas acabei desistindo da idéia pois achava que não era esse meu caminho. Mas estranhamente eu pressentia que algo diferente iría acontecer em minha vida.
Veio o ano de 2003, quando eu começava a conhecer salas de bate papo na internet... Nessa fase, eu estava encantada com todas as pessoas de várias partes do mundo que estava conhecendo, praticando assim meu inglês. Em um dia em que acordei mal sem que nem eu mesma pudesse explicar o que tinha acontecido, decidi faltar a minha prova de inglês que teria neste dia, coisa que jamais havia feito pois sempre levei meus estudos muito a sério. Mas faltei... E nessa mesma tarde, ao entrar em uma dessas salas de bate-papo, conheci um egípcio que, sem que eu jamais pudesse imaginar, viria a ser meu marido 3 anos depois.
Ele muçulmano, eu católica. Conversamos muito e o que mais havía me chamado a atenção era que eu sempre fui apaixonada pelas pirâmides do Egito e conhecer um egípcio que me falasse de seu país fora daquilo que já tinha estudado em livros do primeiro grau na escola realmente foi muito interessante. Ficamos amigos e sempre lhe perguntava sobre o Islam, cuja religião eu não tinha sequer o básico de conhecimento. Ele me respondia tudo o que perguntava mas nunca foi do tipo de ficar falando muito de religião. Comecei então a comprar livros sobre o Islam, ía a bibliotecas pesquisar, entrava em sites islâmicos e também anti islâmicos e organizei uma palestra em minha faculdade sobre o Islam. Conheci muçulmanos na mesquita de minha cidade e comecei a estudar árabe. Cada vez me interessava mais pela religião mas mantive esse interesse mais para mim mesma. Até que fui ao Egito conhecer meu amigo pessoalmente, mesmo algumas pessoas dizendo que isso era uma grande loucura, até hoje me falam isso rsrsrs. Nem preciso dizer que ele era melhor do que eu esperava que ele fosse, totalmente respeitador e cheio de princípios morais, um homem de verdade. Sua família, que hoje também é minha com muito orgulho, muito simples, amável e com gentileza infinita (que Allah os abençõe), me tratou melhor do que filha. E olha que antes de eu viajar, alguns diziam que os muçulmanos eram intolerantes e que haveria preconceito pelo fato de eu ser cristã... Graças a Deus ouvi meu coração, eu sabia que estava agindo certo e tinha fé de que Deus não iria me deixar sem sua proteção... Depois de 18 dias voltei ao Brasil com a promessa de que ele viria ao Brasil me reencontrar para que nos casássemos (embora ele preferisse que morássemos no Egito). Assim feito, depois de 3 meses ele veio e pouco mais de 2 meses depois nos casamos aqui em minha cidade (em fevereiro de 2006).
* Católico play: termo criado por meu marido ao assistir ao quadro humorístico Juninho Play do Zorra Total. Ele associou isso a diferença da religião prescrita na Bíblia com o que realmente é praticado pelos que se dizem cristãos. Obviamente que isso se aplica a qualquer religião onde se encontram pessoas que só são de determinada religião "de boca".
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